domingo, 1 de dezembro de 2013

Intervenção - O Jardim das Delícias

Catas Altas foi o local escolhido pelos professores de Arquitetura e Urbanismo da UFMG, para a intervenção dos alunos do primeiro período.
Após longas caminhadas pelas ruas da cidade, na primeira visita, encontramos uma praçinha na frente do maior supermercado da região. O local fica entre as ruas Felício Alves e Anastácio Souza, no bairro Sol Nascente. Pertinho dali, há outra praça com maior infraestrutura, o que ofusca o pontencial desta escolhida por nós, que só possui um ponto de ônibus e três banquinhos mal localizados.
Antes de iniciar o processo criativo, fomos questionados do que queríamos causar com a intervenção. Nos baseamos em entrevistas com moradores da região, na observação do movimento nas redondezas em diversos períodos do dia e levamos em consideração, principalmente, as sensações que o local nos causou.
Nossa principal intenção foi criar um ambiente tranquilo e convidativo, que levasse as pessoas a ficarem mais tempo ali. O fato da praça ser mal iluminada a noite, nos levou a explorar tal fato evidenciando os cinco sentidos.
Assim, nasce a ideia de fazer uma praça sinestésica, um local onde cada um tem uma experiência diferente. Idealizamos um local aconchegante, colorido, instigante. Bem como um “Jardim das Delícias”.

Montagem








Resultado Final

Muito do que foi pensado, não saiu do papel. Ideias não nos faltaram, talvez tenha faltado tempo, dinheiro, ou mesmo disposição. Era muita coisa para se fazer em pouco tempo.
Dias antes da segunda visita à Catas Altas, ainda tinhamos muito o que fazer, inclusive o mais difícil: o circuito elétrico dos caleidoscópios. Não tinhamos certeza ou garantia nenhuma de toda aquela invenção daria certo. Eram muitos elementos, muitas ideias, muitas cores.
Arriscamos. Acho que faltou talvez uma mente masculina para dizer se aquilo estava muito cheio de coisa, um carnaval. Este foi nosso pensamento no final da tarde de montagens, cansadas, sem ter mais como mudar qualquer coisa. 
Anoiteceu, acendemos as luzes. Nos apaixonamos. Foi uma sensação incrível, mais do que um dever cumprido, uma realização. Ver todas aquelas pessoas achando bonito o nosso trabalho, tão
minunciosamente pensado, foi maravilhoso!





Vídeo da Intervenção:



domingo, 1 de setembro de 2013

Seminário de Design de Interação

O projeto escolhido pelo meu grupo, entre as fontes indicadas pelos professores, foi o "Strand Beest", criado por Theo Jansen.
A ideia foi criar, com tubos de plástico, um objeto que pudesse se mover através do vento.
Assim, a intenção é que esta arte cinética possa viver sem o auxílio de humanos, se tornando algo como "animais que não precisam se alimentar".


O vídeo mostra um pouco mais de como eles funcionam:
http://www.strandbeest.com/


O segundo trabalho escolhido foi o "Human Harp", desenvolvido por um grupo chamado "The Creators Project".
A Harpa Humana é um instrumento musical que é tocado de acordo com os movimentos da pessoa que está com o colete. O som produzido depende do ângulo, força e rapidez que a corda foi puxada.


A ideia é integrar a Harpa com os cabos de pontes, afinal esta foi a principal inspiração dos autores para desenvolver o projeto.

Mais informações e vídeo em:
http://thecreatorsproject.vice.com/show/di-mainstones-ihuman-harpi-bridges-as-musical-instruments

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Panfleto reformulado

Depois de uma discussão em sala de aula, sobre as estratégias utilizadas nos panfletos, refiz o meu de forma mais "limpa" e com um conceito de stencil, simples de se fazer.


domingo, 18 de agosto de 2013

Panfleto

O trabalho do nosso grupo foi baseado na performance realizada em sala de aula. Com o principal objetivo de surpreender quem estava no local, a ocupação se iniciou e concluiu-se sem que houvesse qualquer fala ou aviso. 
A partir disso, o nosso publico-alvo se tornou os próprios alunos, que são instigados a questionarem as regras de hierarquia existentes nas escolas. O panfleto enfatiza que não existe apenas uma única forma de aprendizagem, mas que ela também pode ser realizada de outras maneiras, sendo assim mais atrativa e eficiente.


Um vídeo que achei muito interessante, também possui esta ideia de que a forma atual de relação entre professores e alunos é utrapassada e deveria ser modificada:


sábado, 10 de agosto de 2013

Estratégias de Apropriação do Espaço

- Parkour

O esporte consiste em técnicas que variam das mais simples às mais complicadas de escalada, rolamento, saltos e todos os tipos de movimentação do corpo. Testa as habilidades do ser humano de ir de um ponto ao outro da maneira mais eficiente. "O praticante do Parkour imagina estar em fuga, e por isso, precisa achar o jeito mais rápido e seguro de superar obstáculos", explica Leonard Akira, um dos primeiros praticantes no Brasil.

Fonte

- Deriva

Consiste na análise psíquica e emocional do ambiente urbano. Partindo de qualquer local, a pessoa se lança à deriva e deixa que a cidade a conduza. 
Os inúmeros procedimentos de deriva possuem um mesmo fim, que é transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade, de forma que todos serão agentes construtores, e a cidade será um total.
É interessante tracejar o mapa do percurso realizado, para posteriormente, tentar entender o que o levou a realizá-los. Por que seguir em frente ao invés de virar a direita? Por que parar em tal praça e não em outra? Assim pode-se concluir que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.



Fonte

- Flaneur

O termo em francês significa "caminhar"; é uma pessoa que anda pela cidade com o objetivo de experimentá-la através de seus sentidos. Ao sair e observar a paisagem de maneira diferente, sem objetivos concretos, tenta-se compreender o processo da modernidade, do urbanismo e do cosmopolitismo.
Walter Benjamin descreve o flaneur como um produto da vida moderna, um paralelo com o advento do turismo, já que sua percepção se dá diante daquilo que é transitório na cidade.


Fonte

- Flash mob

É a abreviação de "flash mobilization", que significa mobilização rápida. É uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público, para realizar uma dança ou ação, que foi previamente organizada. Para causar ainda mais impacto, a dispersão geralmente também é feita rapidamente.



Fonte